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Governo britânico abandona legislação sobre conteúdos nas redes sociais

O Governo britânico abandonou um plano para obrigar as empresas de tecnologia a remover conteúdos da Internet que são prejudiciais mas legais, após críticas de deputados e grupos defensores de liberdades civis.

<p>Aproposta de Lei de Seguran&ccedil;a Online era considerada uma tentativa ambiciosa mas controversa de combater o racismo, abuso sexual, intimida&ccedil;&atilde;o ou fraude nas redes sociais.</p> <p>Mas a ministra da Cultura, Michelle Donelan, defendeu hoje a decis&atilde;o de diluir o alcance, argumentando que as altera&ccedil;&otilde;es eliminaram o risco de &quot;empresas de tecnologia ou futuros governos poderem utilizar as leis como uma desculpa para censurar opini&otilde;es leg&iacute;timas&quot;.</p> <p>&quot;N&atilde;o &eacute; isso que um Governo deve fazer. &Eacute; confuso. Criaria um tipo diferente de conjunto de regras entre &#39;online&#39; e &#39;offline&#39; na esfera legal&quot;, disse, em entrevista &agrave; esta&ccedil;&atilde;o Sky News.</p> <p>Na forma original, a proposta&nbsp;de lei dava aos reguladores poderes alargados para sancionar empresas de comunica&ccedil;&atilde;o social e digital como Google, Meta (propriet&aacute;ria da Facebook), Twitter e TikTok.</p> <p>A Uni&atilde;o Europeia e os Estados Unidos t&ecirc;m propostas semelhantes, mas a do Reino Unido era considerada mais ousada, o que levou cr&iacute;ticos a expressar preocupa&ccedil;&atilde;o com a obriga&ccedil;&atilde;o de as plataformas removerem conte&uacute;dos &quot;legais mas prejudiciais&quot;, o que poderia levar &agrave; censura e violar a liberdade de express&atilde;o.</p> <p>Na vers&atilde;o atual, as empresas devem estabelecer e seguir termos claros de utiliza&ccedil;&atilde;o, deixando adultos publicarem e ver conte&uacute;dos ofensivos ou prejudiciais, desde que n&atilde;o seja ilegal.&nbsp;</p> <p>Mas as plataformas que se comprometerem a proibir conte&uacute;dos racistas, homof&oacute;bicos ou outros conte&uacute;dos ofensivos e n&atilde;o cumpram a promessa podem ser multadas em at&eacute; 10% do seu volume de neg&oacute;cios anual.</p> <p>A legisla&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m exige que as empresas ajudem os utilizadores a evitarem conte&uacute;dos que, por exemplo, exacerbem dist&uacute;rbios alimentares, misoginia e algumas outras formas de abuso, atrav&eacute;s de avisos, modera&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos ou outros meios.</p> <p>As empresas tamb&eacute;m ter&atilde;o de mostrar como v&atilde;o aplicar os limites de idade dos utilizadores.&nbsp;</p> <p>Algumas atividades, como o envio de imagens expl&iacute;citas indefesas (cyberflash) e o envio de imagens intermitentes que podem causar epis&oacute;dios de epilepsia (trolling epilepsy), passam a ser criminalizadas.</p> <p>A legisla&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m torna uma ofensa ajudar ou encorajar a automutila&ccedil;&atilde;o, uma medida introduzida ap&oacute;s campanha da fam&iacute;lia de Molly Russell, uma jovem de 14 anos que se suicidou em 2017 ap&oacute;s ter visto v&iacute;deos de automutila&ccedil;&atilde;o e suic&iacute;dio em redes sociais.</p> <p>O pai, Ian Russell, afirmou estar aliviado por finalmente a proposta de lei poder finalmente avan&ccedil;ar, mas disse que &eacute; &quot;muito dif&iacute;cil de compreender&quot; porque &eacute; que as prote&ccedil;&otilde;es contra conte&uacute;dos nocivos foram enfraquecidas.</p> <p>A ministra da Cultura salientou que os conte&uacute;dos &quot;legais mas prejudiciais&quot; s&oacute; seriam permitido para adultos, e que as crian&ccedil;as ser&atilde;o mais protegidas.</p> <p>&quot;O conte&uacute;do que Molly Russell viu n&atilde;o ser&aacute; permitido como resultado deste projecto de lei&quot;, garantiu.&nbsp;</p> <p>O Governo espera que a mudan&ccedil;a seja suficiente para fazer passar a proposta de lei no Parlamento, onde esteve paralisada durante 18 meses, at&eacute; meados de 2023.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte: noticia ao minuto -&nbsp;https://www.noticiasaominuto.com/tech/2123121/governo-britanico-abandona-legislacao-sobre-conteudos-nas-redes-sociais</p>

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